terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Florianópolis e suas Fortalezas!!

Florianópolis e suas fortalezas!! 
Em 2007 conheci a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, um lugar fantástico que me fez voltar lá mais 3 vezes no mesmo ano a fim de levar toda a família pra conhecer!!

Só em 2012 tive a oportunidade de conhecer as outras duas Fortalezas, Santa Cruz de Anhatomirin e Santo Antônio de Ratones, sendo que cada qual é um vértice do sistema triangular de defesa da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina, segundo projeto original do Brigadeiro José da Silva Paes.

Fortaleza de São José da Ponta Grossa
Dos três fortes o de São José é o que tem mais fácil acesso já que não depende de embarcações pra chegar até ele pois está localizada na Praia do Forte, Norte da ilha de Florianópolis, distante cerca de 25 Km do centro. Então seguimos através da Rodovia SC-401, até o Trevo de Jurerê, seguindo as placas indicativas, passando pela Praia de Jurerê Internacional. 
A Fortaleza de São José da Ponta Grossa começou a ser construída em 1740. 
O Século XVIII, contava com três baterias de canhões, armadas com 31 peças de artilharia, que lá se achavam por ocasião da invasão dos espanhóis, ocorrida em 1777, tendo sido praticamente abandonada e depredada após esse episódio histórico. 
Pertencente ao Ministério do Exército, a Fortaleza foi tombada, em 1938, como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, em 1992, após a sua restauração, passou a ser gerenciada pela Universidade Federal de Santa Catarina. 
Em conjunto com a Bateria de São Caetano, construída posteriormente a leste da fortaleza, é palco de um dos mais belos cenários arquitetônicos e paisagísticos da Ilha de Santa Catarina. 

Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim
Essa Fortaleza está localizada na Ilha de Anhatomirim, na entrada da Baía Norte, Município de Governador Celso Ramos, Santa Catarina. 
Pode-se chegar a esta Fortaleza através dos serviços de escunas que fazem passeios marítimos na região, partindo de diferentes pontos do centro de Florianópolis: próximo à Ponte Hercílio Luz, junto ao Veleiros da Ilha, Trapiche da Beira Mar Norte e da Praia de Canasvieiras.

Eu, o Daniel e meus pais partimos do Trapiche da Beira Mar, aproveitando um belo e ensolarado domingo de janeiro! 
Navegamos alguns metros e já foi possível avistar a Ponte Hercílio Luz de um novo ângulo!!
O passeio custa R$45,00 e tem partida as 10h30min e retorno em torno das 17h, além desse valor é preciso ter no bolso mais R$10,00 para as entradas das duas fortalezas e pelo menos mais R$ 15,90 para o almoço.
Pesquisei e há outras opções para se chegar até a Ilha de Anhatomirim saindo da BR-101, no acesso sul de Governador Celso Ramos, viaduto do km 182, e percorrendo cerca de 8 Km até a Praia da Caieira onde há sempre algum barqueiro disponível para a travessia marítima de aproximadamente 3 Km até a Ilha de Anhatomirim. Outras pequenas embarcações de passeio também fazem o traslado para Anhatomirim a partir das várias outras praias de Governador Celso Ramos.
Depois de navegarmos por aproximadamente 1h30min chegamos a Baía dos Golfinhos, esse é o canal entre Anhatomirim e o continente e é o lar permanente de um grupo de 120 golfinhos-cinza que podem ser observados do barco, tivemos o prazer de ver alguns golfinhos saltitando no mar!! Lindos!!
Na sequência fomos almoçar e então seguimos para a parte mais esperada do passeio...
A Fortaleza de Santa Cruz...na Ilha de Anhatomirim!!!
 Essa foi a principal fortificação do antigo sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina, projetada e construída pelo brigadeiro português José da Silva Paes a partir de 1739. 
Pertencente ao Ministério da Marinha, a Fortaleza de Anhatomirim foi tombada, em 1938, como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, permanecendo anos em total abandono até ser redescoberta e restaurada nas décadas de 70 e 80, quando passou à guarda e manutenção da Universidade Federal de Santa Catarina.
Atualmente, as fortalezas catarinenses, gerenciadas pela Universidade Federal, constituem-se num dos maiores e mais bem conservados conjuntos de arquitetura militar do Brasil, e um dos principais pontos de atração turística de Santa Catarina.

O lugar é muito lindo, com vistas incríveis pro mar!!


Alojamento da tropa, a maior das construções da ilha



No alojamento da tropa está sendo montada uma exposição permanente de mamíferos marinhos que já conta com um esqueleto de baleia montado.

A Fortaleza de Santa Cruz na ilha de Anhatomirim é lembrada com certo tabu pelos habitantes mais velhos de Florianópolis e região, por sua história sempre relacionada com a invasão espanhola em 1777, na qual não teve a menor utilidade defensiva, mesmo porque não houve resistência em nenhuma parte.
Todo o sistema de defesa montado para defender a Baía Norte não passou de um grande fracasso, um erro estratégico imperdoável. 
A distância entre os fortes era de 6 Km, enquanto o canhão de maior calibre tinha um alcance máximo de 2 Km. 
Em 1777, uma esquadra espanhola, adentrou o canal com 20 vasos de guerra, 97 navios mercantes, 674 canhões, 12 mil homens e mantimentos para 6 meses de cerco. 
Ocuparam a ilha e só foram embora no ano seguinte, após a assinatura do tratado de Santo Idelfonso, no qual Portugal sedeu a província de Sacramento (atual Uruguai) em troca de outras terras, entre elas a Ilha.
Mas o episódio que mais contribuiu para essa lembrança triste que se tem da ilha é o fato de ter servido como presídio político em 1894 , durante o governo republicano de Floriano Peixoto. 
Para lá foram mandados 185 cidadãos da vila do Desterro, como era chamada Florianópolis. 
Esses homens favoráveis à criação de uma federação dos estados brasileiros, foram fuzilados sem nenhuma chance de defesa judicial. Durante a revolução constitucionalista em 1930, governo de Getúlio Vargas, a fortaleza voltou a servir como presídio político.
Depois ficou sob tutela da Marinha até 1960 , quando as famílias que a conservavam mudaram-se, e Anhatomirim foi entregue aos invasores e saqueadores , logo restavam apenas ruínas.
Em 1979 a Universidade Federal de Santa Catarina iniciou a restauração da mais majestosa edificação, orgulho de Silva Paes que se referia a ela como tendo as mais nobres acomodações militares das Américas, destacando o Portal de acesso com linhas de ligeira influência oriental e a escadaria de acesso feita com lioz português, pedra muito semelhante ao mármore.

Ou seja, a Fortaleza de Anhatomirim foi sede do primeiro governo da Capitania de Santa Catarina, a primeira a ser adotada pela UFSC em 1979, e também a primeira a ser restaurada.
Túnel da Morte
Hoje totalmente restaurada e mantida pela UFSC, a ilha e todas as suas edificações estão muito bem cuidadas , contando com estrutura para receber os turistas trazidos em sua maioria pelas escunas de passeio.


Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

Então depois de conhecermos o forte de Santa Cruz voltamos a escuna que em mais alguns minutos nos deixou no forte de Santo Antônio. 


Essa Fortaleza está localizada na Ilha de Ratones Grande, na Baía Norte de Florianópolis.

Pra chegar a essa fortaleza há também a opção pela praia de Sambaqui, localizada a 15 Km do centro de Florianópolis. No local, denominado Ponta do Sambaqui, há barqueiros que fazem a travessia de aproximadamente 3 Km.  

A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones começou a ser construída em 1740.No Século XVIII contava com duas baterias de canhões, armadas com 14 peças de artilharia. 
Entre meados do Século XIX, até o início do Século XX, já em ruínas, algumas construções dessa Fortaleza foram utilizadas para a instalação de um Lazareto, que abrigou doentes contaminados por moléstias contagiosas. 

Posteriormente, funcionou ainda como depósito de carvão da Marinha do Brasil. Durante a década de 1980, em completo estado de abandono e de ruínas, foi palco de uma grande campanha pública pela sua preservação.

Pertencente ao Ministério da Marinha e tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1938, a Fortaleza foi restaurada entre os anos de 1990 e 1991, quando passou a ser gerenciada pela Universidade Federal de Santa Catarina.  


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Florianópolis ainda possui outras Fortalezas, menos importantes e as quais não conheço!!

Forte de Santana 

O Forte de Santana do Estreito foi construído a partir de 1761, segundo projeto do Engenheiro Militar José Custódio de Sá e Faria. 
Estando situado junto ao estreito de união das Baías Norte e Sul, sua função era proteger a Vila de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, das embarcações que adentrassem pela Baía Norte. 
Ao longo do tempo, passou por vários usos e reformas, até sua restauração definitiva em 1969, que lhe devolveu as formas originais. 
Em 1938, foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, abrigando desde 1975 o Museu de Armas da Polícia Militar de Santa Catarina.
     O Forte está localizado na Avenida Beira-Mar Norte, sob a Ponte Hercílio Luz, no centro de Florianópolis, Santa Catarina. 
Distante apenas poucos metros da Rodoviária Rita Maria, pode-se chegar ao Forte a pé ou de automóvel. 

Bateria de São Caetano

A Bateria de São Caetano da Ponta Grossa foi construída em 1765, estando localizada a aproximadamente 200 metros a leste da Fortaleza de São José da Ponta Grossa. 
Sua função era complementar as defesas da Fortaleza de Ponta Grossa, dando-lhe cobertura pelo lado voltado para a Praia de Jurerê e Canasvieiras, que ficava, até então, desprotegido.
Hoje, desta bateria em ruínas, restam uma base de guarita, trechos de muralhas e vestígios de uma pequena construção que teria servido de Casa da Guarda e Casa da Palamenta.  

Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba

A Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba foi a quarta e última das fortalezas idealizadas pelo brigadeiro português José da Silva Paes. 
Construída na Ilhota de Araçatuba, entre os anos 1742 e 1744, a Fortaleza foi a única destinada a proteger a entrada da Baía Sul da Ilha de Santa Catarina. 
Serviu também de prisão em várias oportunidades, inclusive no período republicano. 
Em 1894, por determinação ministerial de 28 de agosto, esta fortificação, que também era chamada de Fortaleza da Barra do Sul, passou a denominar-se Forte de Araçatuba. 
Apesar dos reparos que esta Fortaleza sofreu em 1780 e 1850, encontrava-se bastante arruinada no final do século XIX, conforme relatório de 1899. 
Fortaleza de Araçatuba, pertencente ao Ministério do Exército, foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1980, recebeu escoramentos e consolidações emergenciais em 1991 e encontra-se atualmente aguardando recursos para sua restauração.  

Forte de Naufragados

O Forte Marechal Moura de Naufragados foi construído entre 1909 e 1913, estando localizado logo acima do Farol dos Naufragados, no extremo sul da Ilha de Santa Catarina. 
Entre as 12 principais fortificações que formaram o antigo sistema defensivo da Ilha é a mais recente e a única que não foi construída no Século XVIII. 
Sua função era complementar as defesas da Fortaleza de Araçatuba, guarnecendo a entrada da Barra a partir de uma posição mais elevada. Pertencente ao Ministério do Exército, hoje, deste forte, restam somente alguns trechos de muralhas e o armamento original de três canhões de 120 mm, fabricados pela empresa Armstrong em 1893 e que ainda se encontram em bom estado de conservação. 

Forte de Santa Bárbara

O Forte de Santa Bárbara da Vila começou a ser construído na segunda metade do Século XVIII, estando já concluído em 1774, segundo indicam algumas plantas e mapas da época. 
Esta Fortificação ficava situada sobre uma pequena formação rochosa na Baía Sul.
Sua função primordial era guarnecer a Vila de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, contra as embarcações inimigas que por ventura acessassem a Ilha pela Baía Sul. 
Durante o Século XIX, o antigo Forte serviu de lazareto e enfermaria militar. 
Em 1875, abrigou a Capitania dos Portos e, em 1893, sediou o Governo do Estado. 
As várias reformas por que passou ao longo dos anos e os aterros que o afastaram do mar, deixaram-no completamente descaracterizado. 
Foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1984. Ocupado até 1999 por uma agência da Capitania dos Portos de Santa Catarina, é hoje sede administrativa da Fundação Franklin Cascaes. 
O Forte está localizado à Rua Antônio Luz, 260, junto ao Terminal Urbano de Ônibus Cidade de Florianópolis, no aterro da Baía Sul, centro da cidade. Pode-se chegar ao Forte a pé ou de automóvel.  

 


 
 



sábado, 29 de outubro de 2011

É o meu RIO GRANDE DO SUL...

...CÉU SOL SUL TERRA E COR, ONDE TUDO O QUE SE PLANTA CRESCE O QUE MAIS FLORESCE É O AMOR!!

Essa viagem foi projeto do Daniel que queria conhecer mais e melhor nosso RS, já que nós, por sermos do norte acabamos por conhecer muito pouco o sul e outras regiões.
Confesso que num primeiro momento não me senti muito atraída pelo roteiro, a não ser pelas ruínas de São Miguel e pelas comprinhas de Rivera!! rsrsr!! Mas na medida que começamos a juntos planejar, ver roteiros e etc eu acabei me empolgando muito e já não via a hora de colocar o pé na estrada! 

SC - Florianópolis
A viagem foi estimada em 2730 Km mas que por fim chegou aos 2900 Km!! 

Saimos de Florianópolis no sábado 12 de novembro de 2011 as 5e45 da manhã com destino a Porto Alegre.




Porto Alegre 
Foram 470Km que fizemos em 5h e 10 minutos, ou seja, fizemos num ótimo tempo pois como saímos cedinho não pegamos congestionamentos do feriadão, e também por que o maior fluxo era sentido litoral e não capital, então as 11 horas já estávamos na capital.

Em Porto Alegre ficamos hospedados na casa da irmã do Daniel, e por lá curtimos e brincamos com os meninos, saboreamos os almoços dos compadres, as pizzas do Jonas, além do cachorro-quente da tia Maria!!

Na 2ª feira, dia 14, as 8h pegamos a estrada rumo ao sul do estado!
E olha aí na saída de PoA a PONTE DO GUAÍBA!!

Pelotas
Foram 3 horas de estrada para fazermos os 260KM e chegarmos em Pelotas, a 3ª maior cidade do RS!!

A estrada não estava muito movimentada e como a região é bastante plana as retas são muitas!
De ruim foram os 4 pedágios que pagamos só nesse trecho, já tinham sido 2 de Floripa a PoA.
Entrando em Pelotas começava nossa luta para chegar até o hotel, luta mesmo pois a cidade é super mal sinalizada, com mapa em mãos era difícil saber em que lugar do mapa estávamos já que andávamos quadras e mais quadras sem achar nome de ruas, nos restou fazermos paradinha para informação. O mapa não estava 100% certo o que quer dizer que até o google tem dificuldade de se localizar na cidade. Como agravante o hotel era na rua do calçadão, muitas ruas são mão única e a navegadora do Daniel não é lá grandes coisas!! 0_0 rssrsr
Enfim estacionamos pertinho do calçadão e fomos para o hotel, que como tem um grande restaurante acabamos almoçando nele mesmo!
O Alles Blau é um bom hotel, prédio antigo como toda a cidade e principalmente essa região que é a do centro histórico, mas é bom, dentro do esperado!!

As 13h saímos pra conhecer duas CHARQUEADAS que ficam a 6 Km do centro da cidade, fomos até a CHARQUEADA SÃO JOÃO onde fizemos uma interessante visita guiada de 1h mais ou menos.
Com exceção de grandes grupos a visitação não precisa ser agendada pois ocorre diariamente a um custo de R$ 13,00 por pessoa. 

A casa da charqueada foi construída em 1810 pelo português Antonio Gonçalves Chaves, um dos maiores charqueadores do Ciclo do Charque. Desde 1952 pertence a família Mazza, que só abriu as portas ao turismo em 2000. 
Na primeira sala há móveis antigos,objetos da época e outros curiosos
Há também nessa e em outras salas fotografias e autógrafos de atores globais que gravaram várias cenas da minissérie A Casa das Sete Mulheres, visível motivo de orgulho aos da charqueada!

Na sequência saímos para o pátio interno, novamente recheado de muita história por meio dos objetos da época, como azulejo português e o leão, símbolo de poder e riqueza ... o busto da negra que viveu mais de 100 anos (raridade para tempos em que escravos não chegavam aos 40) ... o vaso com escrita "xárquiada" que demostra o baixo nível de escolaridade! (e quem conseguia escrever assim já devia ser "o cara"!!) ... e muitos outros!!


Entramos então em outros cômodos onde infelizmente não  era permitido fotografar, os mais interessantes no caso!! :( São objetos franceses e um mobiliário do século XIX, como a banheira esculpida em um bloco único de mármore, cama e berço de bebê, vestimentas, joias, objetos decorativos, mesa de jogos, máquinas de escrever, livros, cofres, passagem secreta e tantas outras coisas!!!!

No pátio em frente a casa há uma centenária figueira, a estimativa é que ela tenha 500 anos!!  

E a senzala que é fechada a visitação já que atualmente foi reformada e transformada em moradia. A média era de 80 escravos por charqueada.

 Seguindo ainda em passeio pelo pátio encontramos o Arroio Pelotas.
A importância da hidrografia do local não pode ser esquecida, já que foi responsável pelo desenvolvimento de cerca de 40 charqueadas nas margens do Arroio Pelotas.

 A Estátua foi trazida de Portugal - das poucas inteiras já que a maioria estava destruída
O lugar é lindo e adoramos conhecer, pra nós foi a "parte" mais interessante de Pelotas!!!

Perto da Charqueda São João existe a Charqueada Santa Rita, que pra nossa decepção estava fechada a visitação pois haveria uma festa no local, já que essa charqueada é também hotel e tem local para festas. 
O que mais me frustrou foi que eu havia ligado e tinham me garantido que poderia ir a qualquer dia daquela semana.

 Mas isso só foi a primeira coisa da cidade que nos decepcionou, em geral mal atendimento, trânsito ruim, raras faixas de segurança...

Voltando no sentido charqueadas-centro paramos na CASA DA BARONESA, que é um museu mas estava fechado por ser 2ª feria!

 Na região do centro histórico está o TEATRO SETE DE ABRIL que é o mais antigo em atividade no país, nos dias de hoje.

E o BANCO PELOTENSE que começou a funcionar em 1916 e hoje abriga a sede do Banrisul. 



Pelotas possui várias praças e muitos chafarizes!!
O centro é uma muvuca geral, o que não muda muito de Floripa!! 
O Mercado Público estava em reformas e fomos na feira do livro que acontecia naqueles nesses dias na cidade.

O Daniel não conhecia Pelotas e eu estava lá pela 3ª vez, mas a primeira como turista...valeu a pena sim, conhecê-la ou conhecê-la melhor, mas nada de tão bom e atrativo que nos levaria de volta pra lá como turistas!!


***
Rio Grande
 Na  3ª feira dia 15, feriado nacional e fomos cedinho pra Rio Grande já que fica a 57Km de Pelotas.

Rio Grande está no extremo sul do estado, possui cerca de 200 mil habitantes e fica entre a Lagoa Mirim, Lagoa dos Patos e Oceano Atlântico.
Mais um pedágio no caminho mas também muitas obras, pontes e duplicação sendo feita, o que é mais que necessário em função do Porto, aliás, o movimento de caminhões com conteineres é constante, e chegando em Rio Grande eles estão espalhados por todos os lados, inclusive sendo carregados por trens.

Desviamos do centro da cidade e fomos conhecer os MOLHES DA BARRA.
Os Molhes da Barra de Rio Grande, considerados uma das maiores obras de Engenharia Oceânica do mundo, foram construídos para dar segurança à navegação. 
No início do século passado, o lugar era conhecido pelos problemas de acesso perigoso e risco de naufrágios. 
A construção dos molhes aconteceu entre 1909 e 1915, depois de várias décadas de estudos e projetos para controlar as condições adversas da entrada do único porto marítimo do Estado do Rio Grande do Sul.
Os molhes são constituídos por dois quebra-mares construídos com gigantescas pedras que avançam 4 km no Oceano Atlântico. Um deles está localizado no município de Rio Grande e o outro em São José do Norte.
Os Molhes são um verdadeiro ponto turístico de Rio Grande, como era feriado encontramos muitas pessoas pescando, inclusive mulheres (até uma doidinha tomando banho de sol), tinha homem fazendo churrasquinho, crianças brincando...

 O PORTO por razões bem óbvias fica bem pertinho dos molhes mas não chegamos a visitá-lo, e nem sei se isso é possível!!
Então fomos pro centro da cidade, estacionamos e seguimos a pé para conhecê-la. 
E estava bom demais caminhar pelas ruas pois em função do feriado estava uma calmaria!

E por lá conhecemos vários pontos turísticos e lugares interessantes... 

A Praça 7 de Setembro
O prédio da antiga ALFÂNDEGA, que fica em frente ao Porto Velho e é o mais belo e vasto prédio em arquitetura neoclássica existente no município. 
A edificação de grande importância arquitetônica e histórica foi construída em 1804 a mando do Imperador D. Pedro II para administrar as rendas públicas desta então província. 
Hoje é conhecido como MUSEU DA CIDADE.
O Mercado do Peixe
A Biblioteca Central
O Antigo Quartel General
Praça Tamandaré
A Catedral São Pedro, com 250 anos!!
A Igreja N.Sra do Carmo!
Então seguimos até o Museu Oceonográfico, que pra nossa decepção, estava com uma plaquinha informativa: "não abrimos nos feriados"!!!
Ficamos chateados por estar na frente e não poder conhecer. São coisas que não entendo, na 2ª feira todos os museus do Brasil estão fechados por norma, porém aos domingos e feriados ficam abertos...era o que imaginávamos!! Mas fica difícil quando alguns abrem nos feriados e outros não!! 

Então mais um chima em outra praça e voltamos pra Pelotas...

Na volta consegui fotografar a PONTE DE FERRO, que com vão central móvel faz a ligação ferroviária entre Rio Grande e Pelotas, sobre o Canal São Gonçalo. 
Construída no século XIX, tem 600 metros de extensão, utilizada no transporte de grãos, cointêineres e combustíveis.

Passamos também pelo CASTELO SIMÕES LOPES, um lugar interessante mas abandonado, mal cuidado e que por isso só é permitido fotografar na frente e um guarda impede a entrada no interior do castelo.
Lamentável ver que Pelotas cuida tão mal dos seus pontos turísticos que já são poucos!!
Voltamos ao hotel, tomamos mais chimarrão, saímos novamente  à procura da IGREJA CABELUDA!!
Catedral da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, é conhecida como a IGREJA CABELUDA, por sua característica de ser coberta por uma hera que muda de cor, conforme as estações do ano.
    Na primavera fica de um tom verde claro muito bonito; no verão perde as folhas e aparecem somente as raízes em tom cinza; em maio muda para o rosa-avermelhado, partindo para o grená e, a seguir, o marrom Construída em estilo gótico-celtico, abriu suas portas ao público em 1892.
Sua torre possui 27 metros de altura. Os vitrais vieram de Nova York, apresentando motivos com símbolos e textos bíblicos. Sua construção foi possibilitada através de fundos angariados em campanhas pelos paroquianos.
    A elevação a catedral ocorreu em 1988 

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Santana do Livramento

Na 4ª feira dia 16 de novembro saimos cedinho de Pelotas rumo a Santana do Livramento!!

Foram 342 Km feitos que fizemos num ótimo tempo, 3h e 45 min. A estrada apesar de não ser duplicada é boa, pouco movimento e retas quilométricas...ah quem dera todo nosso sul ser com estradas assim!!
Ao contrário dos trechos anteriores que viajamos com predominância de tempo nublado, hoje foi de 100% sol, o que fez ficar bem mais quente!

O CERRO DE PALOMAS recepciona que vai chegando a Livramento!!! 

Então as 11e45 estávamos chegando em Livramento, foi super fácil achar o hotel. (vantagens de cidades menores), então almoçamos no restaurante do hotel (gostoso e preço bom) e depois fomos pro saguão tomar nosso chima, já que o check-in era as 14h. E para não perder tempo as 13h...rumo ao exterior!! rsrsrsr

Santana do Livramento situa-se na fronteira do Brasil com o Uruguai; do outro lado da divisa seca (uma rua urbana) situa-se Rivera. Aliás, Livramento registra mais de 100 quilômetros de faixa de fronteira seca com o Uruguai. É um dos municípios mais antigos, históricos e de maior extensão territorial do Rio Grande do Sul.
Sendo assim atravessamos a fronteira e a alguns minutos estávamos em Rivera olhando vitrines e as lojas que estavam abertas, já que a maioria abre as 14h.
Aqui ao lado a comprinha básica do Dani!! Apenas...32 garrafas!!
E para minha surpresa a loja até fez a gentileza de entregar no hotel!

Quanto ao hotel, esse foi o lugar que mais dificuldade tivemos para encontrar um, são poucos e até caros pelo que oferecem. Com sugestão de colegas do Daniel tínhamos duas opções, Verde Plaza:
Havíamos decidido pelo Verde Plaza depois de olharmos o site, as fotos e tarifas, porém mudei de ideia após receber email do hotel com alteração das tarifas, simplesmente o valor de fim de semana virou único pra semana toda, o que fazia dele então o mais caro da cidade, e eu sem o menor saco pra discutir "Direito do Consumidor" simplesmente reservei na concorrência, no Jandaia, que por um motivo bem simples é o que passo a recomendar!
O hotel é bom, a recepção reformada e toda bonitinha, os quartos ainda num estilo mais antigo, mas bom também!

No centro da cidade situa-se o PARQUE INTERNACIONAL, símbolo de integracao das cidades de Livramento, no Brasil, e Rivera, no Uruguai. 
As duas cidades sao conhecidas como Fronteira da Paz ou La Mas Hermana de Todas Las Fronteras del Mundo, e é claro que não poderíamos esquecer nosso lado turista... 
 Aí a clássica foto...um pé no Brasil e outro no Uruguai!!!!


***
Dia 17, 5ª feira, cedinho já estávamos voltando pra Rivera para mais algumas comprinhas!! :)

Mais tarde saímos para conhecer a USINA EÓLICA CERRO CHATO que fica a uns 25 Km do centro de Livramento!!

São um total de 45 AEROGERADORES  que medem 108 metros até a nacele (nacele?? sim, é claro que foi o Dani que me disse que o miolo/eixo central desse bicho se chama assim, hahah), enfim, são 108 metros mais 40 metros em cada pá!!
 
Andamos alguns quilômetros em estradas rodeadas por cataventos, gado, ovelhas e emas...
até chegarmos a subestação de Cerro Chato.
Fazia muito calor nesse dia e o restando dele foi pra almoçar, matear, fazer mais comprinhas em Rivera (já que outra coisa não tem pra se fazer por lá) e descansar das andanças pra no outro dia cedinho seguir viagem!!!

***
Alegrete

18 de novembro, 6ª feira... dia em que comemoramos 5 ANOS DE CASADOS!!!

Partimos cedinho rumo a São Miguel das Missões mas com passadinha por Alegrete!!

Foram 170Km em 2h de viagem num trânsito tranquilo e boa estrada, as últimas longas retas dessa viagem.

Eu já havia postado aqui no blog a música de Os Fagundes que diz:
"Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do seu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e violão."
E pra nossa surpresa ela está estampada em grandes placas na chegada de Alegrete, em torno de 10, cada uma com uma parte da letra!! :)
Bom, mas eu dizia que prefiria olhar no mapa ao invés do GPS do meu coração, bueno, Alegrete fica láá na fronteira-oeste e também é conhecida como "a cidade mais gaúcha do Rio Grande", pois bem, e acho que é mesmo pois nunca havíamos visto em outras tantos gaúchos pilchados e cavaleiros no meio da rua, dentre outros detalhes gaudérios! Ou seja, isso deve  ser mesmo verdade, barbaridade!! (só não encontramos na estrada nenhum ginete nem ouvimos toque de gaita e violão, rsrs, mas almoçamos numa churrascaria!!)

Então chegamos na cidade e fomos dar uma voltinha de reconhecimento, a pé ... conhecemos a catedral, prédios históricos e praças!
Na Praça Getúlio Vargas, o Arco do Triunfo, em homenagem aos pracinhas brasileiros que morreram na 2ª Guerra diz que "é doce e digno morrer por sua pátria".

Depois almoçamos e fomos até o QUARTEL em que nossos pais serviram há 45/50 anos!!

Alegrete, cidade natal de Mário Quintana e Oswaldo Aranha, possui cerca de 80 mil habitantes e é o maior município em extensão territorial do estado.

“Trago comigo o orgulho e a predestinação de minha terra e sinto, com o máximo orgulho, que, ao contar-vos coisas de mim mesmo, vos revelo apenas que a imagem desses recantos tem sido a estrela tutelar de minha cruzada.”
(Oswaldo Aranha) 

São Miguel das Missões
Então às 13h saímos rumo a São Miguel das Missões, pegamos muito calor, chegamos a ver 34° no termômetro do carro, mas foi tudo bem, a estrada já não é a mesma, mais curvas e de pior conservação. Mas o ruim mesmo é sua sinalização, das piores que já andamos e que nos colocou em dúvida por alguns momentos se estávamos no caminho certo, apesar dos nossos mapas!

 Então mais 3h30 de estrada e 290Km, chegamos a
 São Miguel das Missões!!

No Pórtico de entrada da cidade de São Miguel das Missões está a inscrição:
“Co Yvy Oguereco Yara” (Esta Terra Tem Dono) proferida por Sepé Tiarajú. E no seu topo, a cruz missioneira.

Nos hospedamos na Pousada Temática:
A pousada é simples mas bem aconchegante!! E melhor, fica na rua das Ruínas!!
 Depois de descarregar a bagagem, fomos caminhar até a entrada das ruínas, visitamos a loja de artesanatos (e lá veio mais um ímã pra nossa geladeira) e voltamos para o hotel para tomar um banho e jantar no bistrô da própria pousada, em comemoração ao nosso 5° aniversário de casamento!!

Depois do jantar, um pouco antes das 21h, lá fomos nós ao show de luzes nas ruínas, munidos de câmera fotográfica e tripé.
Nós e mais uns 14 ônibus de estudantes, o que dá pra imaginar o tamanho da fila e do barulho da "galera".

Antes de começar o espetáculo, as únicas luzes eram dos celulares e lanternas dos vigilantes. Essa foto do Daniel dá uma ideia da escuridão, pois foi preciso ficar captando luz por 15 segundos, e mesmo assim ficou escura, mas dá para ver o céu estrelado e os "estranhos", como se refere a personagem da Catedral, narrada pela Fernanda Montenegro.
O show inicia ainda na escuridão total, com sons que simulam as batalhas entre os índios Guaranis e os invasores.

O show, que durou quase uma hora, é realmente muito bonito!!
Impossível registrar por fotografias as sensações da mistura de sons e cores, sentindo soprar a brisa da noite.

***
Como conhecer as RUÍNAS jesuítas de São Miguel das Missões, Patrimônio da Humanidade desde 1983, é nosso maior objetivo na cidade, retornamos às 10h da manhã deste sábado dia 19, para conhecer mais de perto. 

A catedral, ou templo, hoje em ruínas, foi edificada no século XVIII, entre 1735 e 1745, ou seja, aí foram 10 anos de muito trabalho indígena!!!
 No seu auge, a redução de São Miguel Arcanjo chegou a abrigar 6.000 índios guaranis que, além de aceitar a fé cristã, aprendiam o espanhol e ensinamentos de economia, arte e ciências. 
Também aprendiam música e a confeccionar instrumentos musicais.

Existem vestígios arqueológicos que atestam a existência de grupos indígenas na região desde 12 mil anos a.C., entre os principais grupos estão os minuanos e o guaranis.
O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo é um conjunto de ruínas da antiga redução de São Miguel Ancanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões, e um dos principais vestígios do período das Missões Jesuíticas dos Guarani em todo o mundo.
  A engenharia e o capricho dos índios guaranis era fantástica!!!!
O tamanho das pedras e a forma como foram encaixadas impressiona!!


A Igreja foi projetada por Primolli e nela trabalharam 100 índios, não foi usado cimento e as pedras foram encaixadas uma a uma!! 

Ela não chegou a ser totalmente finalizada, pois faltou ser construída a segunda torre, que seria o observatório astronômico.
À esquerda da catedral ficava o colégio; à direita, o cemitério.

O grau de desenvolvimento socioeconômico adquirido pelos povoados foi impressionante. Os índios abandonaram o costume da caça e passaram a se dedicar à criação de gado e à agricultura. Foram os guaranis que primeiro cultivaram o mate no Rio Grande do Sul - dizem que a tradição de tomar chimarrão dos pampeiros começou aí.
   
O lugar é visitado por turistas de todo mundo. Nós encontramos um japonês solitário que falava um português meio soletrado e pediu ao Dani que o fotografasse!!

A Redução de São Miguel Arcanjo foi fundada em 1687 pelos padres jesuítas espanhóis da Companhia de Jesus numa época em que as terras onde hoje está o Rio Grande do Sul pertenciam à Espanha por força do Tratado das Tordesilhas (1494).

Com a assinatura do Tratado de Madri em 1750, cinco anos após a construção do templo, a região dos Sete Povos das Missões foi entregue pelos espanhóis a Portugal em troca da Colônia do Sacramento, que passou ao controle da Espanha. Contudo, o Tratado de Madri não conseguiu ser cumprido de imediato, pois essa troca motivou a resistência dos índios guaranis, que se recusavam a entregar as reduções aos portugueses, gerando um conflito que entrou para a história como Guerras Guaraníticas (1754 a 1756). 

Os índios guaranis, liderados pelo índio guerreiro Sepé Tiarajú, morto em 1756, se recusaram a entregar suas terras aos portugueses, descumprindo o que rezava o tratado. 

Para forçar o cumprimento do tratado, portugueses e espanhóis se uniram para lutar contra os índios guaranis e assim promoveram a matança dos índios e a destruição das reduções jesuíticas.

Foi a maior das sete reduções jesuíticas que juntas compunham os Sete Povos das Missões no solo que mais tarde passou a ser o Rio Grande do Sul, ou seja, as ruínas são o que sobraram da maior redução jesuítica no território à época disputado por espanhóis e portugueses.

De todas as reduções jesuíticas no cone sul, foi considerada a mais próspera e por isso era a capital dos 7 Povos.

A famosa cruz missioneira!! Originalmente eram 4, colocadas nos "4 cantos", mas só uma restou!!! 
A Cruz Missioneira foi trazida pelos Padres Jesuítas para as terras da América. 
Foi esculpida pelos índios em uma pedra de arenito.
Hoje é o símbolo maior de toda a região Missioneira, existem outras cruzes do mesmo tipo que estão na Argentina, Paraguai e em outros países da América Latina e Caribe.
O Museu das Missões, projetado pelo arquiteto Lúcio Costa, abriga estátuas de imagens sacras feitas pelos índios Guarani.
Algumas bem grandes, outras sem identificação do santo, outras bastante destruídas em função da guerra e da ação do tempo, pois são de madeira.

As ruínas das Missões têm um valor histórico inestimável, além disso, formam um conjunto de rara beleza, um dos ícones do Rio Grande amado!!!

A FONTE MISSIONEIRA foi descoberta em 1982 e restaurada em 1983.
Esta localizada a 1 km do Sítio Arqueológico São Miguel Arcanjo.
Feita com arenito em formatos retangulares e decorada com entalhes de anjos, hoje um deles destruído.
É composta por três bacias em degraus diferentes sendo que a água de cada uma delas era destinada a uma função específica.
A presença de recursos hídricos era um dos fatores observados na escolha do local para a implantação de uma redução.

No caso de são Miguel Arcanjo, ao redor do núcleo central urbano da redução, existiam 7 vertentes ou nascentes de água.
Além desta fonte existiam outras que abasteciam a Redução.
 
No subsolo de São Miguel encontra-se um desconhecido, mas certamente importantíssimo patrimônio arqueológico.

E nesse da voltamos a noite para assistir novamente ao show de luzes e sons, sempre lindo!! 
 
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Soledade
E então no domingo dia 20 saimos as 8h rumo a Soledade, cidade do meu irmão Felipe!

Com um pouco mais de 3h de viagem fizemos os 280 Km de estrada, já mais movimentada, especialmente por caminhões.

Segundo o mapa seria muito simples encontrar o endereço do meu irmão, porém com "defeitos" no mapa e novamente ruas sem indicações de nomes começamos a andar em círculos, o que nos obrigou a ligar pra ele e pedir socorro!! rsrs!! E estávamos muito próximos da casa dele!!
Pra nossa surpresa ele estava preparando um almoço especial com carne assada, saladas, sobremesa e etc!! Um verdadeiro guri prendado!! 

A tarde fomos conhecer o PARQUE DAS TUIAS que fica a 10 Km de Soledade, já no município de Fontoura Xavier!

As esculturas nas tuias são incrivelmente bem feitas, na sua maioria!!
 

A Capela revestida por ametistas foi das coisas que achei mais interessantes e bonitas do parque!!


A reciclagem do local é nota 10!!! 
As cadeiras são feitas com pneus!! 
E o melhor de tudo é que é bastante confortável!!!

Na volta do Parque das Tuias passamos num RODEIO que estava acontecendo no parque de exposições de Soledade, afinal, essa é das maiores paixões do Felipe!! 

Depois fomos passear pela cidade a fim de conhecê-la. 
Então voltamos pra casa do Felipe, a noite ele fez estrogonoffe (estou dizendo que o guri está prendado!!) 
E assim foi nossa agradável noite, com boa comida, bom papo e bom vinho!!

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Erechim
Na 2ª feira dia 21 partimos rumo a Erechim!!

Saimos cedo de Soledade e com uma garoa fina. As 11h chegamos na capital da amizade, já com uma chuvinha mais grossa que continuou por todo o dia!
Essa estrada é bem mais movimentada do que as anteriores, mas com tempo nublado foi mais agradável!!

E chegar em Erechim é chegar em casa...casa da sogra, casa da irmã, curtir a sobrinha, os amigos, os familiares...

Na 5ª feira dia 24 fomos até o SANTUÁRIO DE N. SRA. DA SANTA CRUZ, que fica a 20 Km do centro de Erechim.   


O lugar é lindo e cheio de paz, e especialmente significativo para o Daniel!!




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Na 6ª feira dia 25 pegamos mais uma vez a estrada... 
Entre Rios do Sul
70Km, sendo uns 25 de chão, a primeira estrada de chão da viagem, :( e lá chegamos nós a  Entre Rios do Sul...minha terrinha natal!!!

Estar lá sempre é bom, ainda mais quando toda a família se reúne e posso estar junto das pessoas que mais amo na vida!!

Mas teve algo inédito nessa viagem, fomos a um jantar no centro de eventos da cidade, o cardápio...Leitão ao Mel!!!  
Muito bom!!

Na 2ª feira dia 29...Erechim...

3ª feira dia 30..dia de voltar pra casa...fim de férias...
Floripa!!!